quinta-feira, 11 de março de 2010

Depoimentos

Silvero Pereira:
REVOAR, espetáculo do Grupo de Pesquisas e Experimentações Teatrais (GPET), estreante como grupo e como espetáculo na cena cearense, trás aos palcos um novo Andrei Bessa, conhecido por seus trabalhos com o CAMBADA PRODUÇÔES. Nesse, destaco uma direção mais presente, mais consciente e consistente, talvez por encontrar neste específico o centro de informações e comando, não que eu acredite apenas no teatro do diretor, pois também realizo diversos trabalhos com o Grupo 3X4 de Teatro onde a produção coletiva é muito válida. Entretanto, em REVOAR, o controle da cena é mais evidente, os atores estão mais seguros e capazes de improvisar se apropiando das marcas sugeridas, não impostas. Trata-se de uma investigação pós-dramática na construçao da cena e do texto, principalmente. Raissa Starepravo e Danilo Castro estão encantadores, ainda mais quando todos os elemento cênicos se escondem para dar espaço aos atores, tirando as penas que invadem a atmosfera do espetáculo (e isso é maravilhoso).



Aline Campêlo:
Bem, seria melhor dizer: Sentir o REVOAR? Porque a peça é sentimento, é sensação e, acima de tudo, é toque, daquele cheio de sutilezas.
O branco do cenário nos remete aos sonhos que cada personagem narra ali naquela linha férrea; e a vontade daqueles dois seres de voar, pra longe e pra perto um do outro.
Tudo isso em contraste com o preto do solo, que, para mim, representou o lado negro da história, ou seja, a realidade que vivem e que ambos tem que encarar toda vez que saem de perto um do outro. Cada vez que se mexem no espaço, o negro fica mais exposto, podendo, a qualquer momento, Wille e Tom cair de vez, se é que já não estão caindo, aos poucos.
É, falar de REVOAR é ter dúvidas, é ter vontade de ver mil vezes pra tentar descobrir mais e mais.
Recomendar o REVOAR? Com certeza, eu diria. É um espetáculo lindo, por dentro e por fora!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Depoimentos

Angela Moura:
O Revoar, é um Espetáculo que pra mim acima de tudo, traduz o espirito "poético performen" do diretor que de forma despretenciosa ópta, ao meu ver, por uma cadência de movimentos aleatórios que se misturam ao texto que aparece fragmentado mas apoiado no plano emocional do tema que não perde sua força apesar da sutileza com que é tratado. É uma grande tentativa por um teatro moderno "sem fins lucrativos" que nos impulsiona a fazer uma leitura menos óbvia e mais mental, olhando por uma ótica mais radical. E o grande desafio fica para os atores que precisam se ver de forma mais intensa nessa proposta acreditando e se jogando com o mesmo ímpeto e ousadia que percebemos na concepção.


Júnior Lins:
Poético, intrigante, musical, interessante... gostei mto da peça... faz mto refletir... gostei do texto.. no início pensei q fosse algo muito simplório.. mas não é.. a única tensão foi devido minhas alergias.. uhauhahuahuuha.. fiquei com muito medo de ter uma crise de espirros.. auhahhau