domingo, 27 de dezembro de 2009

significado dos nomes

A história de Revoar mostra principalmente o diálogo entre dois personagens: Wille (que na peça se chama Will) e Tom. Como sabemos, há ciências que estudam os significados dos nomes (como a onomástica e a antroponímia). Os dramaturgos usam desse artifício para se comunicar melhor com o público. Os nomes desses personagem foi dado por Tennessee Williams, não sabemos ao certo se ele fez uma escolha consciente, mas é interessante analisar o que essas ciências tem a dizer sobre os nomes dos personagens:


Tom
Significa Tomás (Gêmeos).
Letra T:
Você tem tanto amor para dar, tanta compaixão, que é capaz de passar a vida fazendo o bem para os outros, esquecendo que é uma pessoa e que também precisa receber ajuda e amor. Tome cuidado: agindo assim, pode acabar na posição de mártir. Até porque uma aura de santidade você já tem. É lógico que algumas vezes, não consegue perdoar ou esquecer um mal que lhe fizeram. Mas isso é o mínimo que pode fazer para se defender.


Willie
Siginifica: Desejos.
Letra W:
Nada pode deixar você mais feliz do que um elogio. É capaz até de dar uma festa, só porque alguém disse que é bonito (a). Em compensação, costuma entrar na mais profunda depressão quando se sente humilhada ou desrespeitada por alguém. E, em vez de por para fora sua indignação, se esconde e se isola de todos. Com crianças, você se dá superbem e fica totalmente a vontade para demonstrar todo o seu romantismo e sua criatividade. Cuidado! Esse excesso de sensibilidade revela uma certa vaidade pessoal, que precisa ser trabalhada.


Retirado do site: http://www.vlmaria.com.br/signos/nomes/

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

jornal O Estado (04.12.09)


(clique na imagem para ver maior)

para ver nosso clipping com o material que saiu na imprensa:

http://espetaculorevoar.carbonmade.com/projects/2517755

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

abuso e exploração sexual infanto-juvenil

O vídeo é longo, mas vale a pena ver até o final.
obs: o novo número de Disk-denúncia é 100.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Quase aborto



Sim, nasceu o filho bastardo de artistas ensandecidos por um novo modo de pensar e fazer o teatro. De tudo que o “Revoar” pode oferecer em dissipadas doses de uma energia incontrolável, o mais importante fica: a Dúvida - a mosca chata em cima da sopa, o dedo que cutuca o ombro alheio, o telefonema no último capítulo da novela, a pedra que não afunda, a água que não mata a sede - “Revoar” não subestima ninguém. “Revoar” é brasa em pés de criança. “Revoar” é o feto quase abortado, mas, como um miasma cancerígeno em ventre materno, sobreviveu para que a gestora sofresse até seus últimos dias. “Revoar” arde até não se sabe quando, “Revoar” me dói assustadoramente, mas eu o amo ilimitado.
Em breve nova temporada em 2010.


Danilo Castro
07.12.2010

domingo, 6 de dezembro de 2009

Quebramos a maldição

foto de walmick campos

Há uma maldição no teatro, de que o segundo dia sempre é o pior.... que por algum motivo misterioso, a segunda apresentação costuma ser a mais destrasosa...... hoje, quebramos essa maldição..... a apresentação desse domingo teve casa lotada e a raissa e o danilo mostraram que poderiam muito mais......

em breve teremos notícias de quando teremos uma temporada maior.....


Para ver mais fotos, batidas pelo Walmick Campos: http://espetaculorevoar.carbonmade.com/projects/2502362

Nasceu, ufa!

Pois é..... nasceu.....
a felicidade é sem tamanho.
um ser que parece tão frágil,
mas que já consegue viver sozinho
tem cara de joelho, mas que encanta quem olhar

nasceu!

O ATOR (Plínio Marcos)

Por mais que as cruentas e inglórias batalhas do cotidiano tornem um homem duro ou cínico o suficiente para ele permanecer indiferente às desgraças ou alegrias coletivas, sempre haverá no seu coração, por minúsculo que seja, um recanto suave onde ele guarda ecos dos sons de algum momento de amor que viveu na sua vida. Bendito seja quem souber dirigir-se a esse homem que se deixou endurecer, de forma a atingi-lo no pequeno núcleo macio de sua sensibilidade e por aí despertá-lo, tirá-lo da apatia, essa grotesca forma de autodestruição a que por desencanto ou medo se sujeita, e inquietá-lo e comovê-lo para as lutas comuns da libertação. Os atores têm esse dom. Eles têm o talento de atingir as pessoas nos pontos onde não existem defesas. Os atores, eles, e não os diretores e autores, têm esse dom. Por isso o artista do teatro é o ator. Mas o ator tem que se conscientizar de que é um Cristo da humanidade e que seu talento é muito mais uma condenação do que uma dádiva. O ator tem que saber que, para ser um ator de verdade, vai ter que fazer mil e uma renúncias, mil e um sacrifícios. É preciso que o ator tenha muita coragem, muita humildade e, sobretudo um transbordamento e amor fraterno para abdicar da própria personalidade em favor da personalidade de suas personagens, com a única finalidade de fazer a sociedade entender que o ser humano não tem instintos e sensibilidades padronizados, como os hipócritas com seus códigos de ética pretendem. Eu amo os atores nas suas alucinantes variações de humor, nas crises de euforia ou depressão. Amo o ator no desespero de sua insegurança, quando ele, como viajor solitário, sem a bússola da fé ou da ideologia, é obrigado a vagar pelos labirintos de sua mente, procurando no seu mais secreto íntimo, afinidades com as distorções de caráter que seu personagem tem. E amo muito mais o ator quando, depois de tantos martírios, surge no palco com segurança, emprestando seu corpo, sua voz, sua alma, sua sensibilidade para expor sem nenhuma reserva toda a sensibilidade do ser humano reprimido, violentado. Eu amo o ator que se empresta inteiro para expor para a platéia os aleijões da alma humana, com a única finalidade de que seu público se compreenda, se fortaleça e caminhe no rumo de um mundo melhor que tem que ser construído pela harmonia e pelo amor. Eu amo os atores que sabem que a única recompensa que podem ter – não é o dinheiro, não são os aplausos – é a esperança de poder rir de todos os risos e chorar todos os prantos. Eu amo os atores que sabem que no palco cada palavra e cada gesto são efêmeros e que nada registra nem documenta sua grandeza. Amo os atores e por eles amo o teatro e sei que é por eles que o teatro é eterno e que jamais será superado por qualquer arte que tenha que se valer da técnica mecânica.

Plínio Marcos

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Vídeo!!